Essa tal de modernidadchy!

Há muito tempo queria fazer este post, mas ultimamente tem me faltado tempo e eu queria "muita calma nessa hora" para não ser mal interpretada.
Seguinte: existe o tal do look conceitual. Ou seja, aquele que é visto em passarelas ou editoriais de revistas mais bacaninhas como a Elle ou a Vogue.
Mas existe também a adaptação deste look para o uso no dia a dia.
É mais do que sabido que o que é desfilado não é literalmente o que vai pra loja. Nos desfiles, as coisas tem um quê de exagero, até mesmo para que possamos entender quais exatamente serão as tendências da próxima estação.

Bom, agora deve estar todo mundo se perguntando qual o verdadeiro assunto deste post.
Simples: a linha tênue que separa o bacana do bizarro.

Ombros marcados, por exemplo, foram o must have desse ano até o momento. Vimos ombros enooooooormes nas passarelas e, com isso, entendemos bem o recado.
Mas ombros enooooooormes ficaram nas passarelas. Ou perdidos na década de 80. O que se viu nas vitrines e nos corpos de gente de verdade foram ombros sutilmente marcados - fossem por pequenas ombreiras ou por franzidos.
Mas tem gente que, para parecer o mais moderno possível, leva o conceitual pro dia a dia. Às vezes, fica bacana. Outras vezes, não. Algumas vezes, vira um trágico acidente fashion.
Aí vem as dicas (básicas!):
- Nem tudo o que está na moda é usável por todos os corpos. Antes de tudo devemos analisar se a última tendência é compatível com nosso biotipo (forma corporal).
- Não dá para levar a última moda a todos os lugares. Alguns ambientes de trabalho, por exemplo, são regiões proibidas para meia-calça com print animal.
- E, por último, nem sempre é possível pendurar os looks de um editorial de moda - ou de um desfile - nos cabides do próprio armário. Algumas tendências devem ser traduzidas e adaptadas antes de saírem pelas ruas afora.

O que me levou a escrever este post? Algumas coisas que tenho visto por aqui (leia-se BH).
Obviamente cada um tem direito de vestir o que quiser, mas eu também tenho o direito de achar estranhas algumas versões modernetchys que tem me assombrado nas minhas noites fora de casa.
E abaixo o que eu tentei dizer devidamente ilustrado.

PS: fotos reais de pessoas reais.